“Não é movimento de artistas, é sindical”, Mario Frias sobre live
Secretário de Cultura detonou o "Manifesto Artistas Pelo Impeachment"
Monique Mello - 11/05/2021 19h38 | atualizado em 11/05/2021 20h18

Nesta segunda-feira (10), artistas se reuniram em uma live, com a duração de quase duas horas, para o lançamento do “Manifesto Artistas Pelo Impeachment” o qual pede a destituição de Jair Bolsonaro da presidência do Brasil.
Famosos como Chico Buarque, Matheus Nachtergaele, Paulo Betti, Dira Paes, Ivan Lins, Luis Miranda , Zeca Baleiro, Marco Ricca, Emicida, entre outros compõem a lista com quase 2.500 nomes que responsabilizam o presidente pela mortes decorrentes da Covid-19 no Brasil.
– Diversas medidas poderiam ter sido tomadas para reduzir o número de mortes, mas não foram. A estratégia seguiu direção contrária. O descaso e a negação das conquistas científicas continuam sendo incentivados – indica o manifesto divulgado no site da organização Jornalistas Livres.
Além do manifesto, ainda foi lançado um abaixo-assinado contra o chefe do Executivo.
O secretário da Cultura Mario Frias rechaçou a atitude do artistas através das redes sociais.
– Essa live não passa da tentativa desesperada de criar um factoide político, para que a mídia militante desenvolva seu costumeiro papel de oposição. É a tentativa de impedir o árduo trabalho de moralização que o presidente vem capitaneando. É o grito raivoso de quem perdeu o controle da ferramenta pública, outrora usada como palanque político para as mais absurdas agendas ideológicas.
Frias completou dizendo que “não é um movimento de artistas pelo impeachment, é um movimento político/sindical”.
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