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Em vídeo, petista convocou esquerda a não apoiar retirada de Bolsonaro do poder

Gabriela Doria - 23/05/2019 21h53 | atualizado em 24/05/2019 17h45

Lindbergh Farias disse que esquerda não pode apoiar golpe contra Bolsonaro Foto: Reprodução

Quem diria! O ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ) publicou um vídeo nesta quinta-feira (23) alertando para o que chamou de “golpe contra Bolsonaro”. Apesar de dizer que não sabe “quem vai dar o golpe”, Lindbergh citou dois possíveis conspiradores.

– Primeiro, Bolsonaro chama um ato para o dia 26. O ato é chamado de “contra o sistema”. Falam contra a Câmara dos Deputados, contra o Senado, contra o Supremo Tribunal Federal, contra todas as instituições. Não é preciso ser muito esperto para saber que eles falam em fechamento de regime, em caminhar em direção à ditadura – afirmou o ex-senador.

No entanto, ele chamou a atenção para um segundo movimento, que seria “mais forte”.

– Um golpe irresponsável de elites, que acham que podem trocar a qualquer momento de presidente da República. Eles estão preocupados com uma agenda econômica ultraliberal, que só vai favorecer os bancos. Eles [elites] querem tirar Bolsonaro e manter uma aliança com militares, tendo Mourão como presidente, com Moro e Paulo Guedes – disse no vídeo.

Neste momento, o petista convoca a esquerda a não apoiar este movimento que surgiu.

– A única coisa que nós da esquerda e dos movimentos populares não podemos fazer é endossar essa tese do afastamento do Bolsonaro para a entrada do Mourão – ressaltou.

O ex-senador então explica as razões que os “golpistas” teriam para querer tirar Bolsonaro do poder.

– O Bolsonaro é tão inepto que eles estão tendo dificuldade de aprovar a reforma da Previdência. Então eles querem limpar o campo para seguir nessa agenda. O Mourão defendeu a vida inteira a ditadura militar. Era ligado à ala mais dura das Força Armadas, do general Silvio Frota. Entrando no poder, quem disse que ele não pode lá na frente fechar o regime e dar um novo golpe? – questionou.

Lindbergh então dá a solução para o que seria o cenário ideal no caso do afastamento de Bolsonaro.

– Se o Bolsonaro sair, tem que sair todos eles: Bolsonaro, Mourão, Moro e Guedes. E chama o povo para um processo de eleição democrática. Só o povo pode resgatar a legitimidade de um processo tão traumático como esse que estamos vivendo – declarou.

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