Na ONU, Damares relembra Brumadinho e critica Maduro
Ela participa da 40ª Sessão dos Direitos Humanos da ONU, de 24 a 27 de fevereiro
Camille Dornelles - 25/02/2019 09h40 | atualizado em 26/02/2019 10h44
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, discursou nesta segunda-feira (25) na Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), em Genebra, Suíça. Ela condenou as “persistentes violações dos direitos humanos” na Venezuela.
– Não poderia deixar de expressar a preocupação do governo brasileiro com as persistentes e sérias violações de direitos humanos cometidas pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro. O Brasil apela à comunidade internacional a somar-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo o fim da violência das forças do regime contra sua própria população – afirmou.
A fala da ministra brasileira foi endossada pela comissionária de Direitos Humanso da ONU, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile. Ela afirmou que a crise venezuelana recebem “os olhos do mundo”.
Em seu discurso, de cerca de 15 minutos, Damares também relembrou um mês da tragédia em Brumadinho, Minas Gerais.
– Como demonstrou a recente tragédia em Brumadinho, a ação ou omissão de empresas pode ter consequências concretas sobre os direitos humanos, notadamente o direito à vida – disse Damares.
A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, também falou sobre a situação da Venezuela em discurso no conselho. Ela disse que espera o fim da violência no país.
Damares participa da 40ª Sessão dos Direitos Humanos da ONU, em Genebra, de 24 a 27 de fevereiro.
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