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Homens são a maioria para compor os ministérios do governo petista

Monique Mello - 10/11/2022 17h09 | atualizado em 10/11/2022 17h19

Janja, Lula e Gleisi Hoffmann Foto: Ricardo Stuckert/ PT

Nos bastidores da movimentação do futuro governo, aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitem que a gestão do petista não será tão plural, no que tange a nomeação de mulheres para altos cargos. Isto chegou a ser uma das “condições” impostas por Simone Tebet (MDB) ao apoiar Lula no segundo turno.

O presidente eleito, por sua vez, chegou a dizer durante a campanha que não se comprometeria a promover uma divisão igualitária entre homens e mulheres nos ministérios.

– Primeiro, não sou de assumir compromisso de indicar religioso, mulher, negro, homem. Você vai indicar as pessoas que têm capacidade de assumir determinados cargos. Eu tenho orgulho de ter indicado o primeiro negro para a Suprema Corte, a Cármen Lúcia… e poderia indicar muito mais, pode até ter maioria mulher. Não dá para assumir o compromisso numericamente – afirmou durante um dos debates antes do primeiro turno das eleições.

De acordo com Igor Gadelha, colunista do Metrópoles, aliados de Lula dizem que ele buscará ser “o mais paritário” possível na escolha de ministros, mas ainda assim acabará havendo mais homens que mulheres.

Entre os cotados para os ministérios do governo petista, há pelo menos sete mulheres, mas em um universo de pelo menos 33 ministérios. São elas: Gleisi Hoffmann, Marina Silva, Simone Tebet, Bela Gil, Sônia Guajajara e Janja, esposa de Lula.

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