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Mulher diz que bandeirada em jornalista da Band foi acidente

Ela estava na manifestação em apoio ao presidente Bolsonaro

Pleno.News - 18/05/2020 15h22 | atualizado em 18/05/2020 15h27

Mulher que deu bandeirada em repórter diz que foi acidente Foto: Reprodução

Apoiadora de Jair Bolsonaro, a servidora Angela Telma Alves Berger afirmou à reportagem que não quis agredir a jornalista Clarissa Oliveira, da Band, com uma bandeirada na manifestação deste domingo (17), em frente ao Palácio do Planalto.

– A bandeirada na repórter foi um acidente. Eu tava olhando os paraquedistas e me descuidei…acontece, né? Já levei tantas bandeiradas. Quebraram até meu óculos. Porém, entendo que foi um acidente – disse à reportagem.

Angela Berger é servidora da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), vinculada ao Ministério da Economia, e ingressou no serviço público em 1986, de acordo com dados do portal da Transparência.

Ela agrediu a repórter da Band na cabeça com o mastro de uma bandeira do Brasil durante o ato de domingo, que teve a presença de Bolsonaro.

A jornalista aguardava para gravar quando foi atingida pela bandeira. De acordo com Clarissa, outros manifestantes a socorreram após o episódio.

No boletim de ocorrência, registrado no domingo, a repórter relatou que a manifestante, com uma bandeira do Brasil na mão, “vinha andando, xingando, gritando com todos”. De acordo com ela, “sem mais nem menos, ela chegou perto e bateu com o pau da bandeira”.

Ainda de acordo com Clarissa, a agressora riu, falou que “foi sem querer” e continuou andando.

\Angela justificou a exaltação à reportagem.

– Tô com medo de ser escrava de chinês. Tenho medo do comunismo nos dominar. Muito medo. Vejo notícias de que estão vendendo as riquezas do Brasil. Que vêm um bando de chinês em setembro comprar tudo. Eu estou com medo. Fico em pânico. Ando depressiva. Nervosa. Nervos a flor da pele. Eu quero que esses chineses comunistas saiam do Brasil – afirmou.

*Folhapress

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