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Mulher de ativista preso chora: “Xandão veio atrás da gente”

Átila Mello foi preso no âmbito da Operação Nero

Monique Mello - 29/12/2022 15h51 | atualizado em 29/12/2022 17h19

Esposa de ativista chora em vídeo Fotos: Reprodução/Vídeo redes sociais

A esposa de um dos presos no âmbito da Operação Nero, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), publicou uma sequência de vídeos nas redes sociais mostrando seu desespero e revolta com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a prisão.

Cari Mello é esposa de Átila Mello, e ambos se intitulam ativistas da direita. Átila foi localizado pela PF em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (28). Ele foi tido como suspeito de ter participado da tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em Brasília e de ter praticado atos de vandalismo na capital federal no último dia 12 de dezembro.

Após a prisão do marido, Cari gravou um vídeo de dentro de um veículo, chorando, informando que estava acompanhada de um advogado.

– Brasil, quero que vocês saibam que o meu marido está sendo levado pela PF aqui em São Gonçalo. Não sei qual é o motivo, mas o Xandão veio atrás da gente. Por favor, eu preciso de ajuda. Ele tava (sic) lutando pela causa do Brasil, pela bandeira. Cadê o Exército? Cadê as Forças Armadas para soltar o meu marido? (…) Cadê a direita para defender a gente que tava (sic) lá lutando pelo Brasil? – se revolta.

 

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Uma publicação compartilhada por Cari Mello 🇧🇷 2️⃣2️⃣ (@carimello2022)

Outra publicação no perfil de Cari mostra o momento em que viaturas da PF chegam em sua casa em busca de Átila.

– Mais um preso político aqui no Brasil. A gente sabe que esse cachaceiro safado do Lula está mandando prender todos os bolsonaristas que existem no Brasil. E a PF, que é um puxadinho do Alexandre latrina de Moraes, tá fazendo todo o serviço – disparou.

 

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As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e são cumpridas no Distrito Federal e também em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro. Até a manhã desta quinta (29), quatro pessoas já tinham sido presas. São elas: Klio Damião Hirano, Joel Pires Santana e Átila Mello. A quarta pessoa detida não foi identificada.

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