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MPSP investiga pagamentos do PCC a advogados do PT

Investigação apura envolvimento de traficantes com advogados petistas

Paulo Moura - 06/10/2019 11h47 | atualizado em 06/10/2019 11h49

Comparsa de Marcola seria responsável por pagamentos a advogados do PT Foto: Reprodução/Record TV

O Ministério Público de São Paulo, juntamente com a polícia, está investigando pagamentos suspeitos que ligam advogados do Partido dos Trabalhadores (PT) a um comparsa do traficante Marcos Camacho, o Marcola, um dos chefes da facção criminosa PCC. As informações foram divulgadas pela Record TV.

De acordo com a reportagem, as autoridades encontraram indícios dos pagamentos no celular de Décio Gouveia Luiz, comparsa do traficante. Décio Português, como é conhecido, foi preso no dia 15 de agosto. Ele era responsável pelo controle do fornecimento de drogas e pela arrecadação de dinheiro do PCC.

O pagamento, feito a advogados ligados ao PT, teria sido usado para mover ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Organização dos Estados Americanos, a OEA, com o objetivo de derrubar uma portaria do Ministério da Justiça que endureceu as regras nas penitenciárias federais.

Uma das mensagens encontradas no celular de Décio aponta pagamentos para Geraldo Prado, que integra a defesa de Lula, a facção teria pago R$ 1,5 milhão para o advogado. Prado ingressou com uma ação no STF alegando que a portaria do Ministério da Justiça seria inconstitucional.

O defensor nega as acusações e diz que a portaria é uma afronta a todos os tratados de direitos internacionais, dos quais o Brasil é signatário, e um desrespeito às garantias fundamentais da Constituição Brasileira.

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