Leia também:
X Datena critica Guedes: ‘Não sei por que o Bolsonaro o mantém’

MPF pede que ação sobre doação ao Instituto Lula vá para SP

Processo foi parar na capital federal por ordem do ministro Edson Fachin, do SFT

Pleno.News - 03/05/2021 15h39 | atualizado em 03/05/2021 15h57

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Divulgação/PT

Em manifestação enviada à Justiça Federal, a primeira desde que a ação penal envolvendo doações da Odebrecht ao Instituto Lula foi enviada de Curitiba para o Distrito Federal, o Ministério Público Federal (MPF) defendeu nova transferência do caso, desta vez para São Paulo.

O processo foi parar na capital federal por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a 13ª Vara de Curitiba incompetente para julgar as acusações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) em quatro ações distintas, por entender não haviam conexão direta com a Petrobrás. O plenário ainda não terminou de votar todos os efeitos da liminar, mas os ministros já formaram maioria para confirmar o entendimento de Fachin e manter as ações em Brasília.

No entanto, na avaliação da Procuradoria da República no Distrito Federal, como a sede do Instituto Lula fica na capital paulista e os réus moram em São Paulo, o processo deveria ser remetido à Justiça Federal no estado. A mesma posição já havia sido externada pela Procuradoria-Geral da República junto ao Supremo Tribunal Federal. Por enquanto, a ação está nas mãos do juiz Ricardo Augusto Soares Leite, substituto da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, que absolveu o petista em 2018 em outro caso.

O procurador Peterson de Paula Pereira, que assina a manifestação, afirma ainda que, embora tenham definido Brasília como foro adequado para processar o caso, os ministros do STF apontaram que o juízo de primeiro grau poderia reavaliar a questão da competência.

A ação em questão mira repasses de R$ 4 milhões da Odebrecht entre novembro de 2013 e março de 2014 ao Instituto Lula. A Lava Jato afirma que as doações se tratavam, na verdade, de propinas que teriam sido quitadas da subconta “amigo”, associada ao ex-presidente na planilha “Italiano” do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira. Lula se tornou réu nesta ação em outubro do ano passado junto do ex-presidente do Instituto, Paulo Okamotto.

*Estadão

Leia também1 CPI: Ministro da Justiça será convocado, diz Renan Calheiros
2 Núcleo da Lava Jato denuncia 11 pessoas por prejuízo à Petrobras
3 Impeachment: Lira diz não ser obrigado a acelerar análise
4 Ciro Gomes: "Lula deu pouco aos pobres e muito aos ricos"
5 Queiroga sobre vacinar todo o país até o fim do ano: 'Plausível'

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.