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MPF pede fim de inquérito do plano do PCC; juíza Hardt nega

Gabriela disse que o debate iniciado pelo MPF é "prematuro"

Pleno.News - 30/03/2023 09h41 | atualizado em 30/03/2023 10h58

MPF pede fim de inquérito do plano do PCC; juíza Hardt nega Foto: Cristina Índio do Brasil/Agência Brasil, Pedro França/Agência Senado e Reprodução /TV Gazeta

A juíza Gabriela Hardt, substituta na 9ª Vara Federal Criminal de Curitiba, rejeitou, nesta quarta (29), um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para arquivar a investigação sobre o plano de atentado contra o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) na esfera federal. A magistrada negou ainda a transferência do caso para a Justiça comum de São Paulo.

O Primeiro Comando da Capital (PCC) arquitetou o sequestro do senador. O crime só não foi colocado em prática porque um ex-integrante da facção delatou o plano a autoridades. A investigação começou a partir de informações do Ministério Público de São Paulo. O requerimento de arquivamento e transferência de parte das investigações do caso foi feito pelo procurador da República José Soares.

Para o procurador, entre os crimes listados até o momento, apenas o de extorsão mediante sequestro, que não chegou a ser executado, é processado na Justiça Federal. O raciocínio foi que, se o único crime federal não foi “tentado”, também não poderia ser punido, e, por isso, não faria sentido manter o inquérito em Curitiba.

A Polícia Federal foi contra a transferência do caso para São Paulo. O inquérito foi aberto em Curitiba porque é onde o senador e a família moram e porque os criminosos chegaram a alugar imóveis no Paraná para usar como bases operacionais do plano.

PREMATURO
Gabriela disse que o debate iniciado pelo MPF é “prematuro”, porque a investigação ainda está em curso. Na avaliação da juíza, novos crimes federais podem ser descortinados com o avanço do inquérito. Ela citou como exemplo as ações planejadas pelo PCC em Campo Grande e em Porto Velho – duas cidades que abrigam presídios federais.

– A operação policial foi deflagrada há menos de uma semana, de modo que as lacunas porventura existentes poderão ser esclarecidas pelos elementos de informações que já foram e também por aqueles que ainda serão colhidos (como a oitiva dos investigados) – diz um trecho da decisão.

*AE

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