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MPF cobra ministério após falas de Damares Alves sobre abusos

Órgão pede que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos informe todos os detalhes que a pasta possua sobre os casos narrados por Damares

Paulo Moura - 11/10/2022 13h12 | atualizado em 11/10/2022 13h27

Ex-ministra Damares Alves Foto: PR/Anderson Riedel

O Ministério Público Federal do Pará (MPF) pediu informações ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos sobre os crimes sexuais contra crianças que foram narrados pela ex-ministra Damares Alves durante um culto na Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia (GO), no último sábado (8).

O ofício do MPF foi enviado para atual secretária executiva do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Tatiana Barbosa de Alvarenga. No pedido, o Ministério Público Federal pede que a secretária executiva do Ministério da Mulher apresente informações sobre os casos revelados por Damares Alves, “indicando todos os detalhes que a pasta possua”.

Além disso, o MPF também quer saber quais foram as providências que a pasta que era chefiada por Damares tomou ao descobrir os casos e se houve denúncia ao Ministério Público ou à Polícia.

SOBRE AS DECLARAÇÕES
No último sábado (8), durante visita à Assembleia de Deus Ministério Fama, Damares relatou uma descoberta da pasta de que crianças entre 3 e 4 anos de idade estavam sendo traficadas para outros países a partir da Ilha de Marajó, no Pará, e que elas tinham seus dentes arrancados para que praticassem sexo oral nos abusadores.

– Fomos para a Ilha de Marajó e lá nós descobrimos que as nossas crianças estavam sendo traficadas por lá (…). Nós temos imagens de crianças nossas, brasileiras, de 4 anos, 3 anos, que quando cruzam as fronteiras, sequestradas, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral. Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa, para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal – denunciou Damares.

 

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Damares também falou sobre o mercado de vídeos de estupro de bebês, assunto que já foi tema de reportagem especial do Pleno.News. De acordo com a ministra, os vídeos que registram os abusos chegam a custar entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.

– Eu descobri que nos últimos sete anos no Brasil explodiu o número de estupros de recém-nascidos, nós temos imagens, lá no ministério, de crianças de oito dias sendo estupradas. Nós descobrimos que um vídeo de estupro de crianças custa entre R$ 50 mil e R$ 100 mil – detalhou.

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