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Jorge Guaranho teve prisão preventiva convertida em prisão domiciliar nesta quarta-feira

Henrique Gimenes - 11/08/2022 16h25 | atualizado em 11/08/2022 17h43

Jorge Guaranho Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Em manifestação enviada à Justiça, o Ministério Público do Paraná pediu a transferência do policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, para um Complexo Penitenciário Federal. Guaranho teve a prisão preventiva convertida em domiciliar nesta quarta-feira (10).

A decisão de conceder prisão domiciliar ao policial penal foi do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. O magistrado considerou a a manifestação do Complexo Médico-Penal de Pinhais (PR), que alegou que não ter condições de receber Guaranho, que precisa de cuidados médicos.

Ao pedir a transferência, o MP disse ser inconcebível que o “Complexo Médico-Penal de Pinhais não tenha condições de receber uma pessoa em processo de recuperação médica, sem risco de vida”. Além disso, ressaltou que é “lamentável que, no exato dia em que se completa um mês da morte de Marcelo Arruda, todos tenhamos que assistir atônitos, por absoluta omissão e descaso do Estado do Paraná, a provável liberação, pela porta da frente do hospital, de seu algoz”.

A manifestação pode ser vista aqui.

O crime aconteceu no dia 9 de julho, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Arruda, que também era guarda municipal, comemorava seu aniversário de 50 anos em uma festa temática do PT e à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Imagens de câmeras de segurança mostraram uma discussão entre o petista e Jorge Guaranho do lado de fora de um salão de festas. O policial penal chegou a deixar o local, mas voltou algum tempo depois armado e entrou na festa. Ele trocou tiros com Marcelo Arruda, que chegou a ser levado ao hospital, mas acabou morrendo.

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