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MP junto ao TCU pede fiscalização de campanha sobre pacote fiscal

Subprocurador-geral solicitou que, se for confirmado "desperdícios e custos desnecessários", peças publicitárias sejam suspensas

Pleno.News - 02/12/2024 15h28 | atualizado em 02/12/2024 17h13

Fernando Haddad, ministro da Fazenda Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, solicitou, nesta segunda-feira (2), que a Corte fiscalize as despesas do governo federal com campanhas publicitárias destinadas à divulgação do pacote de corte de gastos e da proposta de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil.

Se for confirmado “desperdícios e custos desnecessários” com campanhas publicitárias, o subprocurador-geral pede a suspensão das peças, “sem prejuízo de apurar a responsabilidade dos agentes responsáveis”.

– As campanhas publicitárias do governo federal devem ter como objetivo informar a população sobre políticas públicas, programas governamentais, direitos e deveres dos cidadãos. Se o objetivo primordial do governo é cortar gastos, faz sentido aumentar gastos divulgando pacote de medidas que visam reduzir gastos? Me parece um tanto contraditório – avaliou Furtado.

O governo divulgou campanha publicitária para anunciar o pacote de corte de gastos com o slogan “Brasil mais forte, governo eficiente, país justo”. A representação do subprocurador-geral do MP junto ao TCU também citou indícios de “descumprimento ao princípio da eficiência que rege à Administração Pública”.

As medidas do governo foram anunciadas na noite da última quarta-feira (27) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante um pronunciamento em rede nacional. A equipe econômica espera uma economia de aproximadamente R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.

Em paralelo, Haddad comentou sobre a proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês – medida que deve resultar em uma renúncia de R$ 35 bilhões, pela expectativa. Foi anunciado que esse impacto fiscal seria neutralizado por uma taxação maior para quem tem rendimentos acima de R$ 50 mil mensais.

*AE

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