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Mourão se reúne com Bolsonaro e garante: ‘Nós nunca brigamos’

Relação entre o vice e Bolsonaro mostrou-se estremecida nos últimos meses

Pleno.News - 01/03/2021 20h37 | atualizado em 02/03/2021 10h06

Presidente Jair Bolsonaro e vice-presidente Hamilton Mourão Foto: VPR/Bruno Batista

Depois de reunir-se com o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão disse ter tido um encontro “normal”, para tratar sobre a Amazônia. Questionado se havia feito as pazes com o chefe do Executivo, o vice-presidente disse nunca terem brigado.

No primeiro encontro oficial entre Bolsonaro e seu vice neste ano, Mourão levou ao presidente o relatório do Conselho Nacional da Amazônia Legal e apresentou as ações do colegiado do qual é responsável .

– Apresentamos as atividades do Conselho [da Amazônia], o planejamento 2021/22 e entregamos o relatório do primeiro ano de atividades. Pronto, normal, nada demais – disse na saída da vice-presidência, em conversa com jornalistas.

Ao ser questionado se fez as pazes com o presidente, Mourão minimizou: “Nós nunca brigamos”.

O encontro de hoje ocorreu após sinais de distanciamento entre Bolsonaro e seu vice, intensificados desde o fim do ano passado. Em fevereiro, Mourão chegou a ser excluído de uma reunião entre o chefe do Executivo e a equipe ministerial.

Mourão afirmou que não foi tratado na conversa sobre a demissão de um de seus assessores no mês passado, após o site O Antagonista revelar conversas do seu auxiliar que indicaram possíveis articulações em caso de impeachment de Bolsonaro. “Esse assunto já virou a página”, disse.

O vice-presidente também negou ter tratado com Bolsonaro sobre outros assuntos, como a pandemia da Covid-19 e a nova rodada do auxílio emergencial.

– Assunto é de Amazônia, assunto de pandemia é com ministro [da Saúde, Eduardo] Pazuello – respondeu.

Segundo Mourão, o presidente concorda com as ações do Conselho da Amazônia tomadas até o momento, inclusive com a previsão de saída dos militares da região amazônica, com o fim da Operação Verde Brasil, 2 em abril.

– Caso o presidente mude de linha de ação, poderá ser mantida [a presença dos militares na Amazônia] – ponderou.

O vice-presidente evitou ainda comentar sobre as críticas de governadores a Bolsonaro e ao governo federal por “priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população”.

Em nota, chefes do Executivo estadual se queixaram hoje do destaque dado pelo governo aos repasses financeiros a estados e municípios, em meio à pandemia.

– Esse é outro assunto que não me diz respeito – declarou Mourão.

*Estadão

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