Mourão: Se o voto auditável não passar, ‘não há mais o que fazer’
Decisão no plenário da Câmara acontecerá nesta terça-feira
Monique Mello - 09/08/2021 11h22 | atualizado em 09/08/2021 11h49
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou na manhã desta segunda-feira (9) que a rejeição do voto impresso auditável vai baixar a tensão entre o presidente Jair Bolsonaro e o STF (Supremo Tribunal Federal).
Após rejeição pela comissão especial na última semana, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) decidiu levar o tema ao plenário, atitude bem vista por Mourão.
– Foi uma boa linha de ação do presidente Lira, porque aí coloca para o conjunto da Câmara de Deputados definir essa questão, né? Eu tenho dito pra vocês, várias vezes, que isso é um assunto do Legislativo. Aquilo que o Legislativo decidir, nós temos que cumprir – disse o general em entrevista a jornalistas.
Quando perguntado se uma nova rejeição colocaria um fim no debate sobre o tema, Mourão disse que nada mais poderá ser feito a respeito, uma vez que tenha sido decidido pelo Poder Legislativo.
– A partir daí, não tem mais o que fazer. Está definido pelo Legislativo. Pronto, cumpra-se! – afirmou o vice-presidente.
A votação da PEC do voto impresso na Câmara está marcada para esta terça-feira (10).
Leia também1 Vice da Câmara 'prevê' derrota 'acachapante' do voto auditável
2 Arthur Lira sinaliza que o "botão amarelo está apertado"
3 Bolsonaro: Barroso "apavorou" o Congresso contra voto auditável
4 "Que a vermelhada vá para a Cuba que os p****", dispara Hang
5 Lira confirma que sessão sobre Flordelis será nesta semana