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Mourão diz ter relação tranquila com ministro do Meio Ambiente

Vice-presidente se reuniu pela primeira vez com Joaquim Pereira Leite nesta sexta-feira

Pleno.News - 02/07/2021 15h34 | atualizado em 02/07/2021 16h15

Vice-presidente da República, Hamilton Mourão Foto: VPR/Romério Cunha

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que tem relação “tranquila” com o novo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite, com quem se reuniu nesta sexta-feira (2) pela primeira vez, para “acertar questões de coordenação” das operações de combate a crimes ambientais.

– O ministro Joaquim tem uma outra forma de agir. Obviamente, cada pessoa tem sua maneira de ser. Vai melhorar para todo mundo – disse.

A declaração foi dada por Mourão após ele ser questionado sobre atritos com o ex-titular do ministério, Ricardo Salles, investigado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em facilitação de exportação ilegal de madeira para o exterior.

Mourão, que também é presidente do Conselho Nacional da Amazônia, negou que tenha tido embates com Salles e justificou a ausência do ex-ministro em reuniões do órgão.

– Depois de algumas situações que ele estava enfrentando, eu até entendia – disse.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 2.308 focos de calor na Amazônia em junho, maior número do mês nos últimos 14 anos. O vice-presidente minimizou o resultado.

– A média histórica de junho é de 2.700. Nós ficamos em 2.308. Não é um número bom, mas a realidade é a seguinte: são nove pontos de queimada efetivo. Um foco de calor não é uma queimada, é uma mera fogueira. A pior área é no noroeste do Mato Grosso ao longo da BR-158. Não é uma área de selva, é cerrado – destacou.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou, no último dia 28, um decreto que autoriza a atuação das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em terras indígenas e áreas federais de conservação ambiental até 31 de agosto. A medida também permite aos governadores requisitarem a presença do Exército em regiões sob controle de seus estados.

As operações devem ser coordenadas pelo Conselho da Amazônia em conjunto com órgãos de segurança pública e proteção ambiental. De acordo com o governo, os esforços serão concentrados em regiões estratégicas de 26 municípios dos estados do Amazonas, de Rondônia, do Pará e do Mato Grosso, onde ocorrem 70% dos crimes ambientais.

Mourão evitou comentar o pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, de abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro por suposta prevaricação no caso da negociação da vacina indiana Covaxin.

– Não me aprofundei nesse assunto ainda – apontou.

Em seguida, Mourão defendeu o governo ao alegar que “todos os presidentes da República sofreram algum tipo de acusação”.

– O próprio presidente Temer passou um tempo sendo acusado das mais diversas coisas em processos partindo do então procurador-geral da república, o doutor Rodrigo Janot – disse.

*AE

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