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Mourão diz que Ricardo Salles “não é o vilão da história”

Vice-presidente opinou sobre pressão sofrida pelo ministro do Meio Ambiente

Monique Mello - 22/04/2021 13h55 | atualizado em 22/04/2021 14h54

Hamilton Mourão Foto: PR/Alan Santos

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, falou em defesa do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que tem sofrido forte pressão de organizações ambientais, artistas e políticos de oposição para deixar o cargo.

– [Sobre o] ministro Ricardo Salles, eu já me referi várias vezes. Ele tem um trabalho aí que realiza. Ele sofre muitas pressões. O presidente tem a confiança nele. Acho que tudo faz parte do jogo político. Acho que, no final das contas, ele está colocado como vilão da história. Ele não é o vilão da história – opinou Mourão.

Nesta quarta-feira (21), as redes sociais se dividiam entre #FicaSalles e #ForaSalles, e o ministro chegou a ironizar, por meio de seu perfil no Twitter.

https://twitter.com/rsallesmma/status/1384625923539054598?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1384625923539054598%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fpleno.news%2Fbrasil%2Fpolitica-nacional%2Fsalles-ironiza-tuitaco-em-prol-de-sua-saida-amanha-e-dia.html

Movimentos ambientais pedem que os EUA não repassem recursos ao Brasil se o país não se comprometer com a questão climática.

Um grupo de artistas brasileiros e internacionais chegaram a se unir através de uma carta enviada ao presidente Joe Biden, para que o mesmo não faça acordo ambiental com Bolsonaro.

Para Mourão, a Cúpula do Clima é uma tentativa de os EUA recuperarem “seu protagonismo na arena internacional utilizando um tema que é extremamente caro e sensível para humanidade nesse momento”.

– Eu vejo que se aproveita uma data significativa, que é o 22 de abril, Dia da Terra (que, para nós, também foi o dia em que Cabral aqui aportou). Um evento que vai ter esses discursos, feito de uma forma virtual. Essas discussões têm que ir na área técnica, e principalmente a diplomacia tem que entrar em campo. A diplomacia atua por meio de metas, de processos, de uma linguagem própria e com apoio da área técnica. Para que se chegue às propostas que sejam exequíveis por todos os países e que atinja os objetivos para gente manter a vida na Terra da forma como nós conhecemos – concluiu o vice-presidente brasileiro.

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