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Para Mourão, ação contra Otoni e Reis está em ‘processo legal’

Vice-presidente defende, porém, que é necessário aguardar o "desenrolar" das investigações

Thamirys Andrade - 20/08/2021 12h22 | atualizado em 20/08/2021 15h51

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Deputado Otoni de Paula, vice-presidente Hamilton Mourão e cantor Sérgio Reis Foto: Colagem Pleno News

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se manifestou sobre a operação da Polícia Federal (PF) contra o cantor Sérgio Reis, o deputado federal Otoni de Paula (PSC) e outros envolvidos na convocação dos atos do dia 7 de setembro. Para o general, a operação ocorre dentro do “devido processo legal”, mas é preciso aguardar o “desenrolar” do inquérito.

– Existem denúncias, existe um inquérito em andamento. Em um inquérito, para poder se obter as provas necessárias, como é que é feita a investigação? Seja por meio de depoimento das pessoas que estão investigadas, seja apreendendo material na busca dessas provas. Obviamente tudo com autorização da Justiça; se não, foge daquilo que prevê o devido processo legal. Então vamos aguardar o que vai emergir disso tudo – declarou Mourão em frente ao Palácio do Planalto, conforme informações do jornal O Globo.

O general diz que, após a abertura das investigações, os acusados tendem a ser “crucificados” pela opinião pública antes da conclusão das apurações.

– Para mim, é o devido processo legal. Porque lamentavelmente o que ocorre é [que], quando um processo desses começa, aí hoje, com a divulgação que isso é dado, a pessoa imediatamente fica crucificada na opinião pública antes que termine o processo. Então, tem que aguardar o desenrolar disso aí – reforçou.

Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a instauração de um inquérito para investigar pessoas envolvidas com o planejamento de atos marcados para o próximo dia 7 de setembro. O magistrado também autorizou 13 mandados de busca e apreensão em 29 endereços, a pedido da PGR.

Além disso, Moraes determinou que os alvos do inquérito sejam proibidos de se aproximar da Praça dos Três Poderes, em Brasília. A decisão não vale para o deputado federal Otoni de Paula, que precisa comparecer ao Congresso.

Segundo diz a PF, “o objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a democracia, o Estado de Direito e suas instituições, bem como contra os membros dos Poderes”.

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