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Mourão defende Pazuello e diz que ministro tem resiliência

Vice-presidente disse que talvez outra pessoa não suportasse as críticas que o ministro recebe

Thamirys Andrade - 15/03/2021 13h30 | atualizado em 15/03/2021 13h43

Vice-presidente Hamilton Mourão Foto: VPR/Romério Cunha

Em meio a discussões sobre uma nova troca na pasta da Saúde, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu a gestão de Eduardo Pazuello. De acordo com o general, o atual ministro da Saúde tem demonstrado resiliência e é digno de sua confiança.

– A gestão do Pazuello vem sendo muito criticada, muito contestada. O Pazuello tem demonstrado a resiliência que eu sei que ele tem, a capacidade de suportar o peso das críticas. Talvez outra pessoa não suportasse tudo que ele vem suportando. Tenho muita confiança no Pazuello. [Eu o] Conheço há muito tempo – disse Mourão na entrada do Palácio do Planalto.

O vice-presidente destacou que não está participando das discussões acerca da substituição do ministro. Ele falou ainda sobre a cardiologista Ludhmila Hajjar, que estava sendo cotada para assumir o cargo, mas o rejeitou oficialmente nesta segunda-feira (15).

– Não conheço a doutora Ludhmila pessoalmente. Só de ouvir falar. Ela tem tratado inúmeras pessoas, inclusive o presidente do meu partido, o Levy Fidelix, [que] está internado lá, em São Paulo, está sendo tratado por ela. Eu sei que ela tem uma competência como médica. Não sei como gestora – ponderou.

Para o general, qualquer pessoa que esteja à frente da pasta da Saúde encontrará uma situação “muito difícil” de consertar.

– Agora, é uma situação muito difícil pela característica do nosso país, pela característica desse vírus, pela forma como o país encarou isso tudo. É muito difícil para alguém, da noite para o dia, conseguir consertar tudo.

Ele atribui às dificuldades de frear o vírus à personalidade do povo brasileiro, que segundo ele é um “povo mais libertário”.

– A nossa população, ela não gosta de respeitar regras. Não é da natureza do nosso povo. Nosso povo é um povo mais libertário. Gosta de circular pela rua, gosta de fazer festa. No momento que você tem que passar dois, três meses sem poder usufruir desses prazeres da vida, são poucos que aguentam.

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