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Mourão chama manifesto pró-urnas de “pânico injustificado”

"Agora, nós vivemos exatamente numa democracia", disse o vice-presidente

Pleno.News - 01/08/2022 11h43 | atualizado em 01/08/2022 13h43

Hamilton Mourão Foto: Romério Cunha/ VPR

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) afirmou, nesta segunda-feira (1º), que há na sociedade um “pânico não justificado” com relação aos riscos à democracia. Manifesto organizado na Faculdade de Direito da USP em defesa do Estado Democrático e as urnas eletrônicas, atingiu mais de 500 mil assinaturas.

– Eu acho que há uma certa, vamos dizer assim, um pânico que não é justificado na sociedade brasileira com essa questão de ataques à democracia. Se critica muito a pessoa do presidente Bolsonaro, mas o presidente, em nenhum momento, buscou fazer alguma mudança que levasse, vamos dizer assim, a um desabamento do nosso sistema – disse Mourão a jornalistas, ao chegar nesta manhã ao Palácio do Planalto.

De acordo com o vice-presidente, mudanças que poderiam levar ao que ele chamou de “desabamento” do sistema seriam, por exemplo, aumentar o número de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), algo que Bolsonaro cogitou durante a campanha eleitoral de 2018; reduzir a idade de aposentadoria dos magistrados da Corte de 75 anos para 70 anos; e falar em fechar o Congresso.

– Em nenhum momento ele tocou nisso aí. Ele tem uma retórica que é, vamos dizer, forte, mas é só isso aí. É uma retórica, as ações jamais foram nesse sentido. Então, eu acho que é um pânico desnecessário. Agora, nós vivemos exatamente numa democracia, então todo mundo é livre para expressar sua opinião e fazer o manifesto que julgar melhor – declarou o vice-presidente.

“CARTINHA”
Na última quarta-feira (27), Bolsonaro ironizou a elaboração da Carta em Defesa da Democracia, manifesto organizado pela Faculdade de Direito da USP que reúne juristas, banqueiros e empresários e artistas.

– Vivemos num país democrático, defendemos a democracia, não precisamos de nenhuma cartinha para dizer que defendemos a democracia – afirmou o chefe do Executivo na convenção do PP que selou o apoio do partido à sua candidatura à reeleição.

– Dizer que queremos cumprir e respeitar a Constituição, não precisamos então de apoio ou sinalização de quem quer que seja para mostrar que nosso caminho é a democracia, a liberdade, respeito à Constituição – seguiu o presidente.

*AE

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