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Mourão: “A Amazônia não é o jardim zoológico do mundo”

Vice-presidente defendeu projetos de "desenvolvimento sustentável"

Thamirys Andrade - 06/09/2021 12h28

General Hamilton Mourão preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal Foto: VPR/Adnilton Farias

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou neste domingo (5), dia da Amazônia, que a floresta tropical brasileira não é o “zoológico do mundo”, mas um “local habitado que busca encontrar o desenvolvimento sustentável”.

Em artigo publicado no portal O Liberal, do Pará, o general, que também preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, falou sobre os planos do órgão para a região.

– Mais de 25 milhões de brasileiros vivem na Amazônia Legal, com baixos índices de desenvolvimento humano. Nosso foco não deve ser apenas a repressão aos ilícitos ambientais, ao contrário, devemos intensificar a regularização fundiária, o zoneamento ecológico-econômico e a agregação de valor às produções, melhorando e ampliando as infraestruturas necessárias para proporcionar ganhos de qualidade de vida para aquelas populações locais. Proteção, Preservação e Desenvolvimento podem coexistir harmonicamente em prol de um Brasil cada vez melhor e mais justo – declarou.

Mourão disse ainda que o Governo “não merece mais, inveridicamente, ser rotulado de vilão ambiental por conta de erros cometidos na gestão ambiental do passado”, que, em sua avaliação foram “habilmente orquestrados por grupos políticos e econômicos a quem convém manter o Brasil na defensiva”. Para ele, esses grupos tentaram justificar suas ações na região “como se fôssemos maus inquilinos da propriedade alheia ou não soubéssemos cuidar do que é nosso”.

O vice-presidente finalizou suas considerações afirmando que todos os projetos devem ser realizados com os “necessários cuidados com o meio ambiente”.

– Mas para que essa agenda nacional seja posta em prática, um pré-requisito fundamental será deixar de lado os mitos e a histeria sobre a região. A proposta é ambiciosa e exige fôlego, vontade política e esforço coordenado do Governo Federal, governos estaduais e municipais e de toda sociedade, conseguindo unir os 3 eixos de trabalho do CNAL e atendendo às reais necessidades levantadas pelos moradores da região, sempre tendo em vista o seu bem-estar – concluiu.

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