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Motta diz que o Congresso vai alterar isenção do IR até R$ 5 mil

Texto foi enviado ao Congresso pelo governo nesta terça-feira

Henrique Gimenes - 18/03/2025 19h45 | atualizado em 19/03/2025 11h15

Hugo Motta, presidente da Câmara, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Ricardo Stuckert / PR

Nesta terça-feira (18), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a Casa fará alterações no projeto de lei que altera a faixa de isenção do imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. O projeto foi enviado ao Congresso pelo governo.

Motta falou sobre o assunto no Palácio do Planalto. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o parlamentar disse que a ideia é melhorar o texto.

– O Congresso, com certeza, na sua diversidade, ministro Haddad, fará alterações nessa matéria, não tenho dúvidas pela importância que ela tem. Alterações que, com certeza, visarão a melhorar a proposta. Tanto na Câmara como no Senado, nós procuraremos dar a prioridade que a matéria necessita para que, ao longo dos próximos meses, tenhamos a condição de elaborar a melhor proposta possível para o país – ressaltou.

Pelo projeto, quem ganha até R$ 5 mil por mês passará a ficar isento de pagar o imposto de renda. Atualmente estão isentos apenas aquelas que recebem até R$ 3.036 mensais. De acordo com Haddad, a compensação virá do aumento do imposto para os setores mais ricos da sociedade.

Para Motta, o Congresso deve tornar o texto “mais abrangente”.

– Nós queremos discutir, ministro Haddad, também pontos importantes no que diz respeito às isenções tributárias que hoje o Brasil tem. Eu penso que é um ponto importante, que o Congresso pode ajudar nessa discussão e poder, quem sabe, nessa proposta que traz a isenção de imposto de renda para as pessoas que ganham até R$ 5 mil, talvez fazer algo mais abrangente para o país e entregarmos, como falei aqui, uma proposta que atenda principalmente às pessoas que mais precisam. Mas não percamos nunca a nossa responsabilidade de garantir que o Brasil possa seguir investindo e cuidando daquilo que mais importa, que é o futuro das nossas próximas gerações – apontou.

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