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Motta diz que não há ‘perseguição política’, nem ‘exilados’ no Brasil

Presidente da Câmara deu declarações em sessão solene pelos 40 anos do fim do regime militar

Paulo Moura - 20/03/2025 07h49 | atualizado em 20/03/2025 13h20

Hugo Motta durante sessão solene Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta quarta-feira (19) que, nos últimos 40 anos, que marcam o fim do regime militar e a volta dos civis ao poder no Brasil, o país não teve “perseguições políticas”, nem “presos ou exilados políticos”. A declaração ocorreu durante uma sessão solene em homenagem justamente aos 40 anos da chamada redemocratização.

– Nos últimos 40 anos, não vivemos mais as mazelas do período em que o Brasil não era democrático. Não tivemos jornais censurados, nem vozes caladas à força. Não tivemos perseguições políticas, nem presos ou exilados políticos. Não tivemos crimes de opinião ou usurpação de garantias constitucionais. Não mais, nunca mais – disse.

Em seu discurso, o presidente da Casa disse ainda que “vivemos em uma nação onde a liberdade de votar e ser votado é um direito assegurado, onde a expressão de ideias e pensamentos é livre, e onde o poder emana do povo”.

Motta afirmou também que as últimas quatro décadas foram de um país “que decidiu caminhar de cabeça erguida sob o Sol luminoso da democracia”.

– A liberdade de que hoje desfrutam os mais de 200 milhões de habitantes do nosso país é resultado da ação destemida dos brasileiros que foram às ruas em defesa das Diretas Já e também do empenho incondicional de personagens fundamentais da nossa história – afirmou.

Ao falar sobre esses personagens, o deputado lembrou de Tancredo Neves, Ulysses Guimarães e José Sarney. Sobre este último, Motta o chamou de “um brasileiro ilustre que ocupa lugar de destaque na redemocratização e que merece todo o nosso respeito e reconhecimento”, e também disse que ele é “um homem cuja trajetória se confunde com os alicerces da Nova República”.

– Um líder que, com sabedoria e determinação inabaláveis, soube conduzir o Brasil pelo delicado caminho da transição, garantindo que a esperança de uma nação inteira não fosse apenas um sonho, mas uma realidade palpável e livre de retrocessos – completou o presidente da Câmara sobre Sarney.

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