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Comissão decide que Moro não poderá advogar por 6 meses

Comissão de Ética decidiu que ele ficará de "quarentena" remunerada

Gabriela Doria - 02/06/2020 19h40 | atualizado em 02/06/2020 20h53

Ex-ministro da Justiça apresentou contradição em entrevista para a Globo Foto: Estadão Conteúdo/Ernesto Rodrigues

A Comissão de Ética Pública da Presidência determinou, nesta terça-feira (2), que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro cumprirá a chamada “quarentena remunerada”. Durante seis meses, Moro receberá salário de ministro, que gira em torno de R$ 30 mil, e não poderá trabalhar como advogado.

O ex-ministro, no entanto, poderá exercer trabalhos acadêmicos, como dar aulas e escrever artigos.

De acordo com lei que trata do conflito de interesse no serviço público, um ex-ministro ou ex-agente público do alto escalão do governo federal deve ser submetido a uma quarentena remunerada por seis meses antes de exercer uma atividade no setor privado onde possa fazer uso de informações privilegiadas.

O mesmo aconteceu com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Ele aguardava decisão do governo para assumir um cargo oferecido pelo DEM para atuar como consultor de saúde para governadores e prefeitos durante a crise. Por causa da quarentena remunerada, Mandetta não pode aceitar o convite.

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