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Moro sobre a Presidência: “O mundo pode reservar surpresas”

Ex-juiz volta a indicar que pode ser candidato ao Planalto

Pleno.News - 27/04/2022 13h36 | atualizado em 27/04/2022 14h13

Ex-ministro da Justiça Sergio Moro Foto: Agência Senado/Pedro França

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro retomou o discurso sobre a hipótese de ser candidato a presidente pelo União Brasil e reiterou que seu nome “está à disposição” para um projeto nacional, apesar das resistências internas.

– O mundo às vezes reserva surpresas – disse em entrevista à Rádio Eldorado.

Moro não revelou qual seria seu “plano B” caso a candidatura presidencial – da qual ele já havia aberto mão publicamente ao migrar do Podemos para o União Brasil – não se confirme.

– Há muitas alternativas. Tudo passa por uma construção pelo partido político. Eu posso ser candidato a um eventual cargo, mas isso ainda estamos discutindo – afirmou.

Recentemente, ele havia dito que poderia também ficar de fora das eleições. Moro voltou a defender a construção de um acordo em torno de um único nome de centro que quebre a polarização entre Lula e Bolsonaro e venha ou de um “partido robusto” ou de uma aglutinação do centro.

– Precisamos ter uma candidatura de centro, moderada no polo político, disposta a fazer as reformas que o Brasil precisa e que apresente integridade – assinalou.

Para o ex-juiz, dois critérios devem ser levados em conta na escolha da candidatura em consenso: “Uma mistura de avaliação de estrutura partidária e intenção de voto, porque quem decide é o eleitor”.

O União Brasil já possui um nome como pré-candidato à Presidência da República, o deputado e presidente da sigla, Luciano Bivar (PE). O anúncio foi feito no início de abril, após a chegada de Moro ao partido. Há um pré-acordo entre o União Brasil, o MDB, o PSDB e o Cidadania para que as siglas caminhem juntas. Além de Bivar, o grupo avalia ainda a possibilidade de lançar a senadora Simone Tebet (MDB-MS) ou o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Pesquisas eleitorais recentes mostram que a desistência momentânea de Moro da disputa presidencial tem favorecido uma migração de votos do ex-juiz para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Para o ex-juiz, esse processo consiste em um movimento natural.

– O eleitor ainda não está tão focado no período eleitoral. Quando o meu nome sai das pesquisas, é natural os meus eleitores se dividirem – concluiu.

*AE

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