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Moro sobre a Presidência: ‘Não tenho esse tipo de ambição’

Ministro disse que tem uma relação ótima com o presidente Jair Bolsonaro

Henrique Gimenes - 21/01/2020 00h09 | atualizado em 21/01/2020 00h23

Ministro da Justiça, Sergio Moro, no Roda Viva Foto: FLAVIO CORVELLO/Futura Press/Folhapress

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que não tem ambição de ser presidente da República. A declaração foi dada durante sua participação no programa Roda da Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (20).

Na atração, Moro foi questionado sobre as pesquisas de popularidade e que poderia ser um nome forte para a disputa da Presidência. Ele disse, no entanto, que não se vê no cargo.

– Não tenho esse tipo de ambição. Essas questões de popularidade vão e passam. Acho que estamos no caminho certo (…) Poderia completar meu período no governo e ir para a iniciativa privada ou tirar um ano sabático – ressaltou.

Sobre a questão de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça disse que não considera “apropriado” a discussão de integrar a Corte, já que não há um espaço vago no momento.

Moro afirmou ainda que o presidente vai decidir quando o posto surgir.

– Eu sempre acho não muito apropriado discutir vaga no STF sem que exista uma vaga. Eu fui convidado pelo presidente em novembro de 2018 com o compromisso de ser contra a criminalidade – disse.

Sobre a questão do “terrivelmente evangélico” de Bolsonaro, Moro afirmou que não acha isso o fundamental.

– Eu não sou evangélico, sou católico. Mas acho que a religião não é o fator fundamental, e sim conhecimento. Acho que o presidente vai decidir quando surgir a vaga. O resto é especulação – apontou.

Ele também falou sobre seu relacionamento com o presidente e um suposto episódio descrito no livro Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, sobre uma suposta demissão.

– Eu tenho uma relação ótima com o presidente. Eu diria que os boatos sobre minha demissão foram exagerados (…) Nunca tivemos situação de que um gritou com o outro. O que existe muitas vezes é uma rede de boatos. Mas a relação com o presidente sempre foi muito cordial. Ele tem dado um apoio grande. Ele fortaleceu a PF. Dobrou o número de convocados da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – explicou.

Por fim, o ministro foi questionado sobre sua paciência, o que classificou de “infinita”.

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