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Senador repudiou a fala de Lula sobre a ameaça do PCC

Pleno.News - 23/03/2023 16h57 | atualizado em 23/03/2023 17h55

Moro rebate Lula ao vivo Foto: Reprodução/CNN Brasil

O senador Sergio Moro (Podemos-PR) rebateu, na tarde desta quinta-feira (23), a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que o plano para o seu assassinato seria uma “armação”. O ex-juiz federal afirmou que “se acontecer algo, a responsabilidade é de Lula”.

A declaração foi dada durante entrevista à CNN. O senador disse também que espera “no mínimo, uma retratação” e que, até o momento, não foi procurado por membros do PT ou parlamentares da base do governo para um pedido de desculpas.

– Vejo o presidente dando risada de uma família ameaçada pelo crime organizado. Essas declarações me causaram muita revolta – disse Moro.

Na manhã desta quinta, durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, Lula disse “ser visível” que o plano do PCC para assassinar Sergio Moro é uma “armação”. O presidente disse, em meio a apoiadores, que irá “pesquisar e saber o ‘porquê’ da sentença. Até porque fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer pra ele (Moro)”.

Nove pessoas foram presas na manhã desta quarta (22), na Operação Sequaz, que descobriu um plano do PCC para assassinar o ex-juiz federal Sergio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, além de outras autoridades. A motivação do plano seria a transferência de lideranças da facção para presídios federais.

O caso tomou grandes proporções e mergulhou em uma disputa de narrativas das esferas da polarização política do país. Aliados do governo e ministros vieram a público defender o presidente Lula, que disse, às vésperas da Operação Sequaz, que quando estava preso em Curitiba queria se vingar do senador Sergio Moro.

Durante a entrevista desta tarde de quinta, Moro também comentou sobre o projeto de lei apresentado ao Senado na quarta-feira, cujo objeto é punir a elaboração de atentados contra autoridades. O senador negou que a proposta é uma tentativa de politização e reiterou que espera o “apoio expresso do presidente da República”.

*AE

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