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Uziel Santana é líder da Associação Nacional de Juristas Evangélicos

Monique Mello - 06/12/2021 13h03 | atualizado em 06/12/2021 13h34

Uziel Santanta (à direita de Bolsonaro) em encontro com o presidente Foto: PR/Isac Nóbrega

O ex-ministro Sergio Moro (Podemos) está empenhado em formar seu time na pré-campanha à Presidência da República. O presidente Jair Bolsonaro tem o apoio fiel de muitos líderes evangélicos, e Moro, por sua vez, também pretende acenar para este eleitorado.

Uziel Santana, presidente licenciado da Anajure (Associação Nacional de Juristas Evangélicos), declarou recentemente apoio ao ex-juiz. Nas redes sociais, ele postou foto ao lado de Moro no ato de filiação deste ao Podemos.

– Que Deus o abençoe e sustente nesta dura missão – escreveu Santana.

Ele já se coloca como “presidente licenciado” justamente porque deverá ser conduzido ao posto de coordenador da pré-candidatura Moro junto ao eleitorado evangélico.

Uziel Santana, advogado e professor de direito da Universidade Federal de Sergipe, ficou conhecido nacionalmente em abril, quando recorreu ao Supremo para reabrir igrejas e templos durante a pandemia. O pedido ganhou liminar favorável de Nunes Marques, mas depois foi derrubada pelo plenário do Supremo, por 9 votos a 2.

Presbiteriano como André Mendonça, Uziel foi um dos principais apoiadores da indicação do ex-AGU ao Supremo. Ele também trabalhou nos bastidores pela nomeação de Milton Ribeiro, também evangélico, como ministro da Educação.

Em conversa com a Folha de S.Paulo, Santana disse que se aproximou de Moro a partir de 2016, em eventos jurídicos nos quais encontrava o então juiz responsável pela Operação Lava Jato.

– Não será uma agenda restrita a temas morais. Será uma agenda que contempla também temas de inclusão social, que interessam muito ao povo evangélico – diz Santana, sobre possíveis pautas na candidatura do ex-juiz.

A Anajure, com sede em Brasília, tem forte atuação no Supremo e participa, como amicus curiae (amigo da corte, em latim), em quase duas dezenas de ações, inclusive para impedir o ensino de sexualidade e ideologia de gênero nas escolas.

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