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Ex-ministro da Justiça comentou um áudio vazado do ministro da Educação, Milton Ribeiro

Henrique Gimenes - 23/03/2022 16h26 | atualizado em 23/03/2022 17h04

Ex-ministro Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência Foto: Estadão Conteúdo/Dida Sampaio

Nesta quarta-feira (23), o pré-candidato do Podemos à Presidência da República, Sergio Moro, falou sobre um áudio vazado do ministro da Educação, Milton Ribeiro. Ele cobrou investigações por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal (PF). Para o ex-juiz, o Brasil não pode “virar uma terra de bandido”.

A gravação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, na noite desta segunda-feira (21). De acordo com o veículo, dois pastores teriam influenciado o repasse de verbas do Ministério da Educação (MEC), Gilmar Santos e Arilton Moura. Além disso, Milton Ribeiro ainda disse, no áudio, que a medida era um pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Em nota, o ministro explicou o áudio e disse que, “diferentemente do que foi veiculado, a alocação de recursos federais ocorre seguindo a legislação orçamentária, bem como os critérios técnicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação”. De acordo com ele, não existe “possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado”. Além disso, Milton Ribeiro ainda afirmou que “o Presidente da República não pediu atendimento preferencial a ninguém”.

Ao comentar o áudio, Moro disse que o dinheiro da pasta deveria ser usado em educação.

– Verba do Ministério sendo liberada para uma pessoa indicada pelo Bolsonaro. E agora vem essa história de que essa pessoa teria pedido propina em ouro até. Dinheiro do Ministério é para a educação (…) E agora vem essa história de propina em verba liberada. Isso tem que ser investigado pela PF [Polícia Federal] e pela PGR [Procuradoria Geral da República] com rigor. Não vamos deixar ser varrido de novo para debaixo do tapete. O país não pode virar uma terra de bandido – afirmou.

 

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