Ana Luiza Menezes - 18/02/2020 18h10 | atualizado em 18/02/2020 21h01

Nesta terça-feira (18), o ministro da Justiça, Sergio Moro, usou uma rede social para comentar as prisões efetuadas pela operação Luz na Infância, que é coordenada por sua pasta. Na publicação, ele destacou os números positivos da ação que, segundo a Folha de S.Paulo, já cumpriu 94 mandados de busca e apreensão em mais 11 estados e outros 18 em países como Estados Unidos, Colômbia, Paraguai e Panamá.

– Desdobramentos da operação Luz da Infância,coordenada pela SEOPI/MJSP e executada pelas Polícias Civis, em 12 estados: 43 presos em flagrante por suspeita de envolvimento em produção ou armazenamento de pornografia infanto-juvenil. Pedofilia é inaceitável – escreveu o ministro.

No post, Moro compartilhou um link de notícias sobre o sucesso da operação. Entre os destaques estava a prisão de um professor de um colégio renomado de São Paulo. Ele trabalha na unidade de Pinheiros da St. Nicholas School, na Zona Oeste da capital paulista. O nome e a idade do professor suspeito de pedofilia não foram divulgados pela polícia.

O docente é um dos 14 suspeitos presos no estado de São Paulo, como parte da sexta fase da operação Luz da Infância. Agentes apreenderam conteúdos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes na casa e na escola onde o professor leciona. Em um comunicado interno, a instituição afirmou que está surpresa com a conduta do educador.

Para quem armazena conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes, a pena varia de 1 a 4 anos de prisão. O compartilhamento tem pena de 3 a 6 anos a a produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual tem punição de 4 a 8 anos.

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