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Procurador-geral pede que sejam relatadas apenas conversas entre Moro e Bolsonaro

Paulo Moura - 12/05/2020 11h13 | atualizado em 12/05/2020 11h14

Procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Pedro França/Agência Senado

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o vídeo da reunião ministerial realizada no último dia 22 de abril, e mencionada pelo ex-ministro Sergio Moro em seu depoimento para a Polícia Federal (PF), não seja transcrita na íntegra. A informação foi divulgada pela jornalista Andreia Sadi, da Globo.

A decisão de Aras seria motivada por possíveis riscos à soberania nacional de uma transcrição total da reunião. O procurador-geral ainda ressalta que tal medida é totalmente “desnecessária”, especialmente em trechos que contenham informações sobre outros países.

Na opinião dele, só devem ser divulgados trechos que tragam falas entre Moro e Bolsonaro, pois só esta parte interessaria para a investigação. O ministro Celso de Mello, responsável pelo inquérito no Supremo, determinou que a PF faça uma degravação (ou seja, a transcrição) do conteúdo do vídeo.

O vídeo foi disponibilizado pelo governo após o ex-ministro Sergio Moro, em seu depoimento à PF, citar a existência do registro da reunião ministerial. Após isso, o STF pediu acesso à gravação da reunião para apuração.

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