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Pleno.News - 03/05/2023 17h56 | atualizado em 03/05/2023 18h22

Alexandre de Moraes Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tirou o sigilo sobre a decisão que determinou a operação de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a prisão preventiva do seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid.

Na decisão, Moraes diz que a investigação sobre a possibilidade de Bolsonaro ter inserido dados falsos em sua carteira de vacinação é “plausível, lógica e robusta” diante “do notório posicionamento público de Jair Messias Bolsonaro contra a vacinação, objeto da CPI da Pandemia e de investigações nesta Suprema Corte”.

– Diante do exposto e do notório posicionamento público de Jair Messias Bolsonaro contra a vacinação, objeto da CPI da Pandemia e de investigações nesta Suprema Corte, é plausível, lógica e robusta a linha investigativa sobre a possibilidade de o ex-presidente da República, de maneira velada e mediante inserção de dados falsos nos sistemas do SUS, buscar para si e para terceiros eventuais vantagens advindas da efetiva imunização, especialmente considerado o fato de não ter conseguido a reeleição nas Eleições Gerais de 2022 – afirma o ministro.

Em outro trecho, Moraes diz que “o prosseguimento da investigação identificou que a estrutura criminosa, se consolidou no tempo, passando a ter a adesão de outras pessoas, atuando de forma estável e permanente para inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em benefício do então presidente da República Jair Bolsonaro”.

O ministro negou um pedido da Polícia Federal (PF) para realizar busca e apreensão contra a ex-primeira dama Michele Bolsonaro e afirmou que não há indícios concretos de participação dela nos fatos.

Além de Cid, Moraes determinou a prisão preventiva de outros quatro assessores de Bolsonaro e de João Carlos de Sousa Brecha, secretário de Duque de Caxias, suspeito de inserir os dados falsos no sistema do Ministério da Saúde.

*Com informações da AE

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