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Moraes nega pedido da defesa de Bolsonaro: “Tumulto processual”

Defesa queria manifestação sobre conta no Instagram que teria sido usada por Mauro Cid

Pleno.News - 01/07/2025 10h27 | atualizado em 01/07/2025 11h19

Jair Bolsonaro prestando depoimento no STF Foto: Antonio Augusto/STF

Nesta segunda-feira (30), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a conta no Instagram @gabrielar720, que supostamente teria sido usada por Mauro Cid.

– Conforme já ressaltado inúmeras vezes, não será admitido tumulto processual e pedidos que pretendam procrastinar o processo. O curso da ação penal seguirá normalmente, e a Corte analisará as questões trazidas no momento adequado – afirmou o ministro.

Na última sexta (27), o ministro Alexandre de Moraes deu 15 dias para que a PGR apresente alegações finais da ação penal e opte por condenar ou absolver os réus envolvidos na suposta tentativa de golpe, dentre eles, Jair Bolsonaro. A defesa do ex-presidente alega que a manifestação da PGR sobre o uso de Mauro Cid da conta no Instagram antes deste prazo “mostra-se essencial” e que é necessário “trazer ao presente feito os documentos produzidos em paralelo, pois relacionam-se diretamente com os fatos aqui apurados”.

Os advogados de Bolsonaro esperam conseguir a nulidade das delações de Cid com base na sua violação da obrigação de sigilo e do impedimento de usar redes sociais. No perfil, que segundo a Meta foi registrado com um endereço de email de Cid, o militar teria conversado com o advogado Eduardo Kuntz, feito críticas ao ministro Alexandre de Moraes, ao STF e ao delegado Fábio Shor, que conduz a investigação sobre inquérito do suposto golpe.

O ex-ajudante de ordens também deu a entender que sua delação premiada estava sendo distorcida.

Com base nessas conversas, e partindo do princípio de que não houve voluntariedade e espontaneidade por parte de Cid, Kuntz pediu a anulação do acordo de colaboração premiada do militar. Em depoimento prestado na última quinta (26), Mauro Cid negou ter usado a conta no Instagram e disse não ter conversado com Eduardo Kuntz. Ele ainda afirmou que os áudios disponibilizados foram gravados sem a sua autorização e repassados para o advogado.

*AE

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