Monique Mello - 20/08/2025 17h08 | atualizado em 20/08/2025 17h47

A brasileira Aline Magalhães, ré pelo 8 de janeiro, foi para o Estados Unidos e expôs toda a perseguição sofrida por Alexandre de Moraes e Paulo Gonet. Ao Pleno Time, desta quarta-feira (20), ela disse considerar que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) está no “pior momento dele”.

– Vejo que ele está no pior momento dele. É muita bravata, ele estar dobrando aposta é bravata. Ele achava que tinha todo esse poder, mas quando o Donald Trump, o Marco Rubio, entrou em campo, os Estados Unidos, ele viu que ele não tem, na verdade, poder nenhum – declarou.

– Quando você persegue os seus opositores, prende a oposição, tortura, você vai ser tratado como um ditador, né? E eu não sei se ele estava preparado para isso – disse.

Aline também avalia que há um “sistema que sustenta” Moraes, e que pode ficar muito caro, o que pode acarretar na saída do ministro da cadeira.

– É claro que eu espero que ele saia, né?

Aline ainda destacou o trabalho desenvolvido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo nos Estados Unidos.

– O trabalho que o Eduardo e o Paulo Figueiredo fizeram aqui no Estados Unidos é um trabalho que ajudou muito. Principalmente as pessoas que estão nos outros países e precisam explicar nesses países que elas não são terroristas, que elas não são criminosas.

Magalhães disse que a Polícia Federal (PF) abriu uma investigação e concluiu que ela é inocente e não fez nada.

Formada em Administração, Aline disse que sempre participou de manifestações. Ela é do interior de São Paulo e viajou para a Argentina durante a investigação a fim de não ser presa. Agora, ela se encontra nos Estados Unidos.

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