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Moraes dá 24h para presídio deliberar exames de Jefferson

Prioridade é que o político seja atendido no hospital da penitenciária

Marcos Melo - 15/05/2023 19h11 | atualizado em 15/05/2023 20h27

Roberto Jefferson e ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: PTB Nacional/Felipe Menezez e Fellipe Sampaio/STF

A saga pelo tratamento médico de Roberto Jefferson continua. Nesta segunda-feira (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu prazo de 24 horas para que o diretor do presídio, onde está o ex-presidente do PTB, informe se há ou não a possibilidade dos exames serem realizados na própria unidade hospitalar penitenciária.

Há exatos dez dias, a Justiça Federal negou um pedido feito pela defesa do ex-deputado para que ele fosse transferido para o Hospital Samaritano Botafogo a fim de realizar exames e oficiou a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira e o Hospital Dr. Hamilton Agostinho Vieira de Castro a emitirem um “relatório médico detalhado da condição atual de saúde” de Roberto Jefferson.

A Justiça busca saber se o quadro clínico apresentado por Jefferson carece, de fato, dos devidos exames peticionados pela defesa do político.

Preso em outubro do ano passado, Roberto Jefferson tem se queixado com médicos, advogados e agentes prisionais que está muito deprimido e subnutrido. No mês de março, ele relatou já ter perdido 15 quilos.

Com base em um relatório médico, os advogados do ex-parlamentar pediram que o presídio ofereça a ele uma “dieta especial” e, caso não haja essa possibilidade, será pedido à Justiça o regime domiciliar.

Roberto Jefferson está numa cela individual de 36m² na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, mais conhecida como Bangu 8. Ele só deixa o espaço para participar de cultos evangélicos e para tomar banho de sol, quando se encontra com outros detentos.

Uma ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, impede qualquer visita ao político além de sua esposa e seus advogados, que vão ao presídio quatro vezes por semana.

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