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Moraes: ‘Barrar revista íntima em presídios pode causar rebeliões’

Em julgamento no STF, ministro defendeu o uso do procedimento

Henrique Gimenes - 06/02/2025 21h09 | atualizado em 07/02/2025 10h45

Ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Rosinei Coutinho/STF

Nesta quinta-feira (6), durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a proibição de revistas íntimas em presídios, o ministro Alexandre de Moraes disse que a medida poderia gerar rebeliões. Moraes também afirmou que as visitas são eficazes e que os agentes penitenciários poderiam barrar as visitas caso não pudessem realizar a vistoria.

– Vamos gerar uma proibição geral nas visitas até que sejam instalados scanners e raios-X. E, ao criar essa proibição, vamos ter uma sequência de rebeliões. Porque se tem algo que cria rebelião, é quando se perde a visita – disse Moraes.

Moraes defendeu a manutenção da revista íntima, em posição contrária ao relator da ação, ministro Edson Fachin, que defende o uso de outros protocolos, como uso de equipamentos de raio-X, scanners e detectores de metais. Para Fachin, a revista íntima só deveria ser usada se algum dos métodos apontasse alguma suspeita de objeto de exigisse inspeção.

O julgamento no STF acabou adiado e deve ser retomado na próxima quarta-feira (12).

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