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Moraes abre inquérito contra Otoni, Reis, e outras oito pessoas

Ministro determinou que os envolvidos, exceto Otoni, deverão manter distância mínima de 1 km da Esplanada dos Ministérios

Paulo Moura - 20/08/2021 11h36 | atualizado em 20/08/2021 15h53

Ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Folhapress/Alan Marques

Respondendo a um pedido da subprocuradora-geral Lindôra Araújo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a instauração de um inquérito para investigar o cantor Sérgio Reis, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) e mais oito pessoas por envolvimento no planejamento de atos marcados para o próximo dia 7 de setembro.

Além de Reis e Otoni, entre os alvos das medidas estão o também cantor Eduardo Araújo, o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes (“Zé Trovão”), o presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, além de apoiadores de Bolsonaro como Wellington Macedo de Souza, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.

Moraes também expediu ordem de restrição contra os investigados, que deverão manter distância mínima de 1 km da Esplanada dos Ministérios, dos ministros do Supremo e dos senadores. Por ser parlamentar, Otoni de Paula não está sujeito a essa medida.

No pedido de abertura do inquérito, Lindôra afirmou que os investigados “têm convocado a população, através de redes sociais, a praticar atos criminosos e violentos de protesto às vésperas do feriado de 7/9/2021, durante uma suposta manifestação e greve de ‘caminhoneiros'”.

Moraes também notificou Facebook, Instagram, Twitter e Youtube para que “procedam o bloqueio imediato dos perfis de titularidade dos requeridos”. Os investigados estão proibidos de se comunicarem entre si. Na decisão, o ministro diz que “o quadro fático revela com nitidez um cenário em que se pretende o abuso no exercício dos direitos constitucionais de reunião”.

– Condutas criminosas decorrentes do abuso e desvio no exercício de direitos constitucionalmente previstos não podem ser impunemente praticadas para atentar, coagir, desrespeitar ou solapar a democracia, o Estado de Direito e suas instituições – completa.

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