Camille Dornelles - 02/01/2019 10h35 | atualizado em 03/01/2019 11h00

O presidente da República Jair Bolsonaro e quatro de seus 21 ministros empossados participam da cerimônia de transmissão de cargo nesta quarta-feira (2). A solenidade aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, Distrito Federal. Ela teve início às 9h.

A cerimônia foi simples, intercalando discursos dos ministros de Michel Temer com os dos novos representantes do primeiro escalão de Bolsonaro. O processo marcou o início do trabalho dos quatro governistas que atuarão no prédio oficial. São eles:

Casa Civil: Onyx Lorenzoni no lugar de Eliseu Padilha
Secretaria-Geral da Presidência: Gustavo Bebianno no lugar de Ronaldo Fonseca
Secretaria de Governo: general Carlos Alberto dos Santos Cruz no lugar de Carlos Marun
Gabinete de Segurança Institucional (GSI): general Augusto Heleno no lugar do general Sérgio Etchegoyen

DISCURSOS
O general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, começou discursando. Ele defendeu que “tem um trabalho duro pela frente” e frisou que irá cuidar do sistema de inteligência brasileiro.

Depois, Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo de Temer, discursou. Ele se despediu de seu cargo e enalteceu o ex-presidente Michel Temer. Ele reproduziu as palavras do ex-mandatário de que entregaram um Brasil “muitíssimo melhor do que encontramos”.

Logo depois dele, o novo ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, tomou a palavra. O militar se ateve a defender o trabalho da pasta e que “a Secretaria de Governo vai continuar sendo um ponto de entrada de relacionamento institucional”.

O ministro Gustavo Bebianno fez um discurso de agradecimento ao presidente, aos colegas e se emocionou ao agradecer à família e relembrar o apoio do pai, falecido no último dia 31 de março.

Em um pronunciamento bastante informal, o ministro Eliseu Padilha fez muitos elogios ao antecessor, Michel Temer, e aos novos governistas. Ele frisou o compromisso dos políticos e fez uma menção especial à família.

– Nós, governos, somos passageiros. Servimos ao Estado brasileiro. Desejo que o ministro Onyx tenha tanta ou mais sorte do que eu tive. Trabalhou muito bem durante a transição. Nunca tivemos uma transição dessa maneira. Chegou a se confundir quem estava saindo e quem estava entrando no governo, tamanha a dedicação – afirmou Padilha.

O último a discursar foi Onyx Lorenzoni e fez o pronunciamento mais longo do evento. Durante seu discurso, pediu uma salva de palmas a Jair Bolsonaro. A saudação durou um minuto e foi feita de pé. Ele falou dos desafios do governo, elogiou os colegas e a equipe de transição.

– Mais de 120 voluntários vieram para trabalhar na equipe de transição de governo. Pagaram do próprio bolso sua comida e estadia para fazer, como na campanha, o melhor governo de todos. A esses homens e mulheres, muito obrigado – completou.

OUTROS MINISTROS
Paulo Guedes, Sérgio Moro, Marcos Pontes e os outros ministros também participaram de cerimônias de transferência de cargo nesta quarta em outras solenidades de Brasília.

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