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Gleisi e Luiz Marinho se manifestaram em suas redes sociais contra a anistia para os presos do 8 de janeiro

Pleno.News - 31/03/2025 20h07 | atualizado em 01/04/2025 10h44

Gleisi Hoffmann Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (31), além do presidente Lula (PT), alguns de seus ministros também fizeram publicações nas redes sociais para relembrar o regime militar instaurado no país durante os anos de 1964 e 1985. Entre eles, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, fez uma postagem destacando que a ditadura cerceou direitos e perseguiu opositores políticos.

Mencionando o julgamento de Bolsonaro e seus aliados por tentativa de golpe, Gleisi afirmou que a responsabilização penal deles é um “dever histórico em defesa da democracia”.

– É importante recordar esse período nos dias de hoje, em que estão sendo levados a julgamento os comandantes de uma nova tentativa de golpe, incluindo um ex-presidente da República tornado réu. A responsabilização penal dos golpistas, na vigência plena do estado de direito e das garantias constitucionais que tentaram abolir, é um dever histórico em defesa da democracia, hoje e para sempre – afirmou Gleisi.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que, nos 61 anos do golpe militar, ainda é preciso “lutar firmemente em defesa da democracia”. Costa ainda se manifestou contrário ao movimento de apoiadores de Bolsonaro que pleiteiam uma anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.

– É preciso relembrar para não repetir! O Golpe Militar aconteceu há 61 anos, mas hoje ainda precisamos lutar firmemente em defesa da democracia, contra o extremismo e pela justiça. Ditadura nunca mais. Democracia sempre. Sem anistia – afirmou o chefe da Casa Civil.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, disse ser preciso reafirmar a confiança nas instituições democráticas, além de procurar disposição para enfrentar o extremismo.

– Ditadura nunca mais! Democracia todo dia! – completou.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou a importância de lembrar “quão nocivas são as ditaduras” no dia 31 de março. Ele também rejeitou a proposta de perdão defendida pela direita.

– Hoje é um dia para lembrarmos de quão nocivas são as ditaduras. Períodos de dores e tristes lembranças. No caso do Brasil: torturas, assassinatos, desaparecimentos, corrupção e impunidade: A palavra de ordem é anistia, não!

Filiado ao Republicanos, sigla que estava na coligação da chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, foi o único fora do PT a se posicionar sobre os 61 anos do golpe.

– Que a memória do passado nos fortaleça no presente e nos inspire a seguir firmes na defesa do diálogo, da liberdade e do Estado Democrático de Direito – disse Costa Filho.

*Com informações AE

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