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Ministro diz que delegada faltou com a verdade no caso Allan

Anderson Torres negou que tenha existido pressão da pasta sobre delegados responsáveis pelo caso

Paulo Moura - 08/12/2021 11h33 | atualizado em 08/12/2021 12h40

Allan dos Santos é dono do portal Terça Livre
Allan dos Santos Foto: Agência Senado/Roque de Sá

Na manhã desta quarta-feira (8), o ministro da Justiça, Anderson Torres, fez uma série de publicações no Twitter onde comentou o caso do pedido de extradição do jornalista Allan dos Santos, alvo de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas postagens, Torres negou que tenha existido pressão sobre os delegados responsáveis pelo caso.

– Nunca houve “pressão” do Ministério da Justiça no caso. Houve, sim, pedido de acesso, legítimo, do secretário de Justiça aos autos, o que lhe foi negado pela sua subordinada – destacou.

Torres também comentou a exoneração da ex-diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça, Silvia Amélia Fonseca de Oliveira, e ressaltou que o motivo da demissão dela foi o fato de a ex-gestora ter “faltado com a verdade” em relação ao processo envolvendo Allan.

– A principal causa da exoneração da chefe da DRCI foi ela ter faltado com a verdade e informado, somente em 4/11, que o processo já havia saído do MJSP em 19/10. Até o momento, a Interpol não incluiu Allan dos Santos na lista de difusão vermelha – completou.

SOBRE O CASO
Em outubro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a prisão preventiva do jornalista Allan dos Santos. Moraes ainda determinou que o Ministério da Justiça iniciasse o processo de extradição do jornalista, que está nos Estados Unidos.

O ministro também ordenou que o nome de Allan fosse incluído pela Polícia Federal na lista da Difusão Vermelha da Interpol. A decisão de Moraes atende a uma solicitação da Polícia Federal. A Procuradoria-Geral da República já havia se manifestado contra a prisão do comunicador.

Allan é alvo de dois inquéritos no STF: um que investiga a suposta divulgação de fake news e ataques a ministros da Corte e um outro que aponta a possível atuação de uma “milícia digital” que estaria conspirando contra a democracia.

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