Ministro rebate acusações de que Plano Safra “não é liberado”
Para Carlos Fávaro, declarações nessa direção são "fake news"
Henrique Gimenes - 03/07/2025 21h46 | atualizado em 04/07/2025 12h34
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a classificar como fake news as acusações da oposição de que o governo anuncia, mas não libera os recursos do Plano Safra.
– O debate é essencial na democracia. Divergência e contraponto são relevantes e devem ser respeitados. Mas fake news, não! – rebateu o ministro nas redes sociais.
E continuou:
– Está circulando por aí que o governo anuncia um Plano Safra recorde e não libera os recursos. Isso não é verdade – refutou Fávaro.
O ministro afirmou que, no Plano Safra 2024/2025, dos R$ 92 bilhões de recursos equalizados anunciados, R$ 84 bilhões tinham sido operacionalizados até junho.
– O total final deve ficar muito próximo do valor previsto. Nos recursos controlados, foram anunciados R$ 96 bilhões e, até meados de junho, mais de R$ 80 bilhões já tinham sido contratados. E a execução também deve se aproximar do teto – projetou o ministro.
E completou:
– Como o produtor sabe, quando o limite dos recursos equalizados se aproxima do fim, os bancos naturalmente reduzem as contratações para evitar prejuízo aos agricultores – já que a subvenção pode não ser garantida. Essa dinâmica sempre existiu, com todos os ministros da Agricultura – justificou Favaro.
Sobre o crédito de Cédulas de Produto Rural (CPRs) originados de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), com isenção do imposto, Fávaro destacou que o resultado superou as expectativas, com R$ 185 bilhões liberados ante R$ 108 bilhões projetados inicialmente.
– Com governo Lula, o Plano Safra segue forte, responsável e transparente. A verdade está nos números. E quem vive do agro sente: o campo está em movimento, com crédito chegando e o Brasil colhendo os frutos – defendeu o ministro.
A manifestação ocorre após declarações recentes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) de que o governo anuncia valores recordes, mas o crédito não é efetivado.
*AE
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