Jade Nunes - 17/01/2019 08h48 | atualizado em 17/01/2019 08h51

Para que o Estado volte a controlar as prisões e os índices de violência na sociedade diminuam, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, planeja separar os presos mais perigosos dos menos perigosos, segundo informações do Valor Econômico.

Dessa forma, as facções criminosas ficariam enfraquecidas já que seria mais difícil fazer o aliciamento daqueles que cometem crimes de menor gravidade.

O Primeiro Comando da Capital (PCC), por exemplo, oferece proteção a quem chega ao sistema carcerário. O “partido”, como é conhecido, protege o preso de agressões e violência sexual. Por outro lado, eles cobram mensalidade, que costuma ser custeada por parentes, e mesmo assim o detento fica em dívida e é coagido a realizar atos criminosos quando deixa a prisão.

Para colocar o plano em prática passaria a existir uma classificação em ao menos três níveis de risco: alto (com necessidade de encarceramento em presídio de segurança máxima), médio e baixo. Para cada uma, haveria um protocolo específico e padronizado de atuação. A medida ainda está em análise.

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