Leia também:
X Governo da Bahia confirma rompimento de barragem

Ministro diz que “Bolsonaro não se curvou à velha política”

General afirmou que presidente não fez "toma lá dá cá" com deputados

Gabriela Doria - 12/07/2019 13h51

General do Exército Luiz Eduardo Ramos Batista Foto: Comando Militar do Sudeste/Soldado Ivonildo

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, disse nesta sexta-feira (12) que o presidente Jair Bolsonaro não se curvou à chamada velha política. Suas declarações surgem após críticas às emendas parlamentares liberadas antes e após a votação da reforma previdenciária.

Em café da manhã com a imprensa, no Palácio do Planalto, o general disse que o presidente não está fazendo toma-lá-dá-cá. Ele também lembrou que, em governos anteriores, emendas parlamentares também eram liberadas nas vésperas de votações importantes.

– Em vários governos isso aconteceu. Não é que o presidente se curvou à velha política, porque foi um processo transparente. Eu não vejo como velha política. Se é para atender a população e é previsto, é justo e democrático – acrescentou.

O ministro ressaltou que não considera haver “nenhuma ilegalidade” na liberação das emendas, mas observou que é necessário haver um controle dos recursos empenhados para que não ocorram desvios de verba nos municípios beneficiados.

– Quando fala em velha e em nova política, você busca dividir. Política é política. Quando é feita essa diferença, gera calor – afirmou Ramos.

No encontro, o ministro responsável pela articulação política do governo disse que ainda não tem a intenção de construir uma base aliada no Congresso Nacional e elogiou postura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na votação do texto-base da reforma previdenciária.

– O discurso dele foi de estadista. Maia teve um papel fundamental. O mérito foi ele ter colocado em votação – acrescentou.

Ele minimizou a avaliação de que, com a vitória política, Maia possa instituir uma espécie de parlamentarismo branco no país. Para ele, “ruídos sempre acontecem” e a discussão faz parte do processo democrático.

– É a melhor reforma? Poderia ser melhor, mas é a possível – disse.

*Folhapress

Leia também1 Saiba quem são os cristãos que podem ocupar vaga no STF
2 Brasil assume presidência do Mercosul temporariamente
3 Bolsonaro quer Eduardo como embaixador do Brasil nos EUA

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.