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Luiz Marinho sugere criar um aplicativo por meio dos Correios e defende o cooperativismo para oferecer direitos aos motoristas de aplicativos

Leiliane Lopes - 06/02/2023 14h48 | atualizado em 06/02/2023 17h39

Luiz Marinho, ministro do Trabalho, ao lado de Lula Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Ao defender uma regulamentação do trabalho por aplicativos, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ironizou o que ele chama de “chantagem” quando empresas como a Uber ameaçam deixar o país para não pagar benefícios trabalhistas aos motoristas.

O ministro disse proteger o trabalhador e que, se diante de uma regulamentação, a Uber quiser deixar o país, ele não estará preocupado.

– As empresas estão dispostas a discutir. Na Espanha, no processo de regulação, o Uber e mais alguém disseram que iam sair. Essa rebeldia durou 72 horas. Era uma chantagem. Me falaram: “E se o Uber sair?”. Problema do Uber. Não estou preocupado – declarou.

Mas caso a Uber ou outras empresas semelhantes deixem de oferecer o serviço no país, Marinho sugere criar um aplicativo parecido por meio dos Correios.

– Posso chamar os Correios, que é uma empresa de logística, e dizer para criar um aplicativo e substituir. Aplicativo se tem aos montes no mercado. Não queremos regular lá no mínimo detalhe. Ninguém gosta de correr muito risco, especialmente os capitalistas brasileiros – afirmou Marinho ao Valor Econômico.

O representante do governo Lula disse que estuda incluir os motoristas no INSS, mas que não há certezas sobre obrigar as empresas a contratá-los como CLT. Mas apontou o cooperativismo como alternativa.

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