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Ministro da Saúde é citado em esquema de compra de cargo

Ricardo Barros teria determinado valor a ser pago por vaga no gabinete de sua esposa, no PR

Camille Dornelles - 01/09/2017 12h20 | atualizado em 01/09/2017 12h27

O ministro Ricardo Barros teria conhecimento de esquema no gabinete de sua esposa Foto: Agência Brasil/José Cruz

Em depoimento ao Ministério Público Federal, o empresário Eduardo Lopes de Souza citou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, como um dos envolvidos no esquema de vendas de cargos públicos investigado na Operação Quadro Negro.

Barros teria determinado o valor a ser pago para que o cunhado, Juliano Borghetti, tivesse direito de colocar quem quisesse em uma vaga no gabinete da irmã, Cida Bourghetti, vice-governadora do Paraná. Cida é esposa de Ricardo Barros.

Na delação, Lopes disse que o cargo foi oferecido ao filho em troca de um salário de aproximadamente R$ 15 mil que seria pago a Juliano. Quem teria adquirido a vaga, no entanto, seria a funcionária Marilaine Firmino.

Em nota publicada nesta sexta-feira (1º), a assessoria do ministro Ricardo Barros declarou que ele “nega irregularidade e não tem qualquer envolvimento com a Operação Quadro Negro”. Leia o comunicado na íntegra abaixo.

“O ministro Ricardo Barros nega irregularidade e não tem qualquer envolvimento com a Operação Quadro Negro. A servidora Marilaine Firmino é funcionária de carreira do Estado, ocupava cargo na secretaria de educação, foi nomeada em FG da vice-governadoria, mas trabalhou efetivamente na Casa Civil. Depois, em abril, foi para a Secretaria de Administração; em março de 2017, alocada na Secretaria de Desenvolvimento Urbano como ouvidora, e, em julho de 2017, voltou para a Secretaria de Administração. A Operação Quadro Negro já virou inquérito e ação na Justiça há mais de um ano, e não houve qualquer citação ao nome do ministro. O ministro está à inteira disposição para esclarecimentos quando tiver acesso ao inteiro teor da suposta delação, reafirmando sua lisura no exercício da função pública”.

O depoimento de Eduardo Lopes agora aguarda homologação do Supremo Tribunal Federal.

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