Monique Mello - 14/06/2023 12h52 | atualizado em 14/06/2023 13h13

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reforçou sua defesa para que uma mulher, sobretudo negra, seja indicada para o cargo de ministra do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em meio às declarações, durante evento promovido pela Revista Piauí, em Brasília, nesta terça-feira (13), Anielle reconheceu que a decisão não cabe a ela.

– Me questionam agora sobre o STF, vou continuar com minha defesa, por mim, teria uma mulher negra e meu posicionamento é esse. Mas sou eu que decido? Não – declarou.

A ministra de Lula também afirmou que chegou a “jogar no ar” suas ideias sobre indicações ao Supremo, e que espera conseguir conversar melhor com o presidente.

– Eu joguei no ar num encontro, quando estava com ele [Lula], mas espero conseguir conversar para a próxima. As condições que defendo têm que estar colocadas na mesa. Se vai ser aceito ou não, não sei. Mas eu vou continuar dizendo que gostaria muito que fosse uma mulher – acrescentou.

Com a aprovação de Cristiano Zanin para a vaga do ex-ministro Ricardo Lewandowski, as únicas mulheres entre os 11 ministros do STF seguem sendo Rosa Weber e Cármen Lúcia. Rosa, no entanto, sairá em breve, quando completar 75 anos de idade no próximo dia 2 de outubro. Com isto, o presidente Lula terá que fazer mais uma escolha para a Corte ainda este ano.

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