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Pasta de Damares acompanha família de menino escalpelado

"Tem que ser esta a geração que se levanta em defesa da criança", destacou a ministra nas redes sociais

Ana Luiza Menezes - 16/03/2021 21h54 | atualizado em 17/03/2021 10h05

Ministra Damares Alves Foto: PR/Anderson Riedel

Nesta terça-feira (16), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) revelou que passou a acompanhar de perto o caso do menino que foi escalpelado pelo próprio pai, em Goiás. O acompanhamento feito pela pasta foi confirmado à coluna Janela Indiscreta, do portal Metrópoles.

Nas redes sociais, a ministra Damares Alves, que comanda o MMFDH, disse que sua equipe tem chorado diante de tantos casos de violência contra crianças.

– [São] Tantos casos de sofrimento de crianças no país. Nossas equipes choram todas as noites. [Para] Mudar nosso país… tem que ser esta a geração que se levanta em defesa da criança – declarou.

Representantes do ministério comandado por Damares participaram de uma reunião por videoconferência com a prefeitura do município, na segunda-feira (15). A Secretaria de Assistência Social e o Conselho Tutelar locais também foram ouvidos, a fim de definir novos encaminhamentos sobre o caso.

Na reunião, foi decidido que o Conselho Tutelar continuará acompanhando a família e que serão mantidos os benefícios e auxílio alimentação da assistência para a mãe e os filhos. A família contará também com consulta ao jurídico municipal para a possibilidade de garantia do aluguel social à família, com a permanência do atendimento psicológico às crianças e com a assistência social para a família.

ENTENDA O CASO
Um homem de 33 anos foi preso em Goiânia na última terça-feira (9). Ele foi acusado de cortar o couro cabeludo do filho, de apenas 10 anos, com uma faca, depois de não gostar do novo corte de cabelo da criança. O homem teria afirmado que o corte de cabelo moicano seria “homossexual”.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, o pai do menino chegou bêbado à sua casa, antes de cortar o couro cabeludo do filho e ainda ameaçou a esposa. O menino foi levado para um hospital da cidade, onde passou por uma cirurgia reparadora na cabeça. Ele recebeu 15 pontos e, embora esteja bem de saúde, está em choque, segundo a delegacia da cidade.

O delegado responsável pela investigação, Thiago César de Oliveira Silva, revelou que o pai foi ouvido e confessou o crime ocorrido em Planaltina de Goiás, próximo ao Distrito Federal (DF). O próprio homem alegou ter chegado bêbado em casa e confirmou ter cortado o cabelo do menino com uma faca.

O delegado ainda afirmou que o pai cometeu o crime como forma de punir o filho e que, além de desacatar os policiais, também resistiu à prisão. Ele teria xingado e agredido os policiais.

Um pedido de prisão preventiva, sem prazo determinado até que a Justiça julgue o caso, foi feito contra o pai, que agora pode ser indiciado por tortura ou lesão gravíssima contra a criança, dependendo dos laudos dos exames do Instituto Médico Legal (IML).

O nome dos envolvidos no caso não foram divulgados, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para proteger a imagem do garoto.

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