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Ministério da Justiça nega omissão a Jean Wyllys

Em nota, órgão afirmou que um homem já foi preso

Rafael Ramos - 27/01/2019 12h46 | atualizado em 28/01/2019 10h37

Ministério da Justiça e da Segurança Pública negou omissão em relação a Jean Wyllys Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) negou, através de uma nota divulgada no sábado (26), que houve omissão por parte das autoridades do governo e da Polícia Federal em relação às ameaças sofridas por Jean Wyllys. O parlamentar abriu mão de seu terceiro mandato e fugiu do país por medo de represálias.

– Ao longo de 2017 e 2018, foram instaurados diversos inquéritos pela Policia Federal para apurar ofensas e ameaças contra o deputado federal Jean Wyllys. As investigações estão em andamento, mas já foi possível identificar um dos autores, Marcelo Valle Silveira Mello, preso em 2018, membro do grupo autointitulado “Homens Sanctos”, e que se servia da identidade de Emerson Setim para fazer ameaças ao deputado – diz a nota.

Wyllys alegou que, desde março do ano passado, o governo brasileiro ignorou um relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos reconhecendo que ele estava sob “risco iminente de morte”. Segundo ele, apenas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reconheceu o risco das ameaças e destacou uma escolta para sua segurança.

O MJSP lamentou a decisão do deputado e criticou os que fazem uso da internet para propagar o ódio.

– O Ministério da Justiça e Segurança Pública repudia a conduta dos que se servem do anonimato da internet para covardemente ameaçar qualquer pessoa e em especial por preconceitos odiosos. Lamenta-se a decisão do deputado de deixar o pais, mas não corresponde à realidade a afirmação de que há omissão das autoridades constituídas.

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