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Militares ‘cobram’ explicações do TSE sobre as urnas eletrônicas

Membros das Forças Armadas reforçaram pedido de informações feito à Corte em dezembro

Henrique Gimenes - 29/01/2022 14h54 | atualizado em 29/01/2022 18h05

novo modelo de urna
Novo modelo de urna eletrônica Foto: Divulgação/TSE

Militares da área cibernética das Forças Armadas voltaram a “cobrar” explicações sobre o funcionamento das urnas eletrônicas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi o segundo pedido dos militares, já que o primeiro, feito em dezembro, ficou sem resposta. A informação foi dada pelo site Poder 360.

As Forças Armadas querem detalhes sobre a segurança dos votos e também sobre procedimentos técnicos e de transparência. De acordo com o veículo, o segundo pedido foi enviado ao TSE nesta sexta-feira (28).

A cobrança de informações dos militares ocorre após a implantação, por parte da Corte, da Comissão de Transparência Eleitoral (CTE). O grupo é composto por representantes do Exército, da Polícia Federal, do Ministério Público, do Congresso, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ao site, o TSE explicou que “está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividade”. Além disso, a Corte afirmou que “as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal“.

Veja a íntegra da resposta do TSE:

Informamos que o TSE está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividades.

Ressaltamos que os questionamentos apresentados em dezembro de 2021 pela comitiva enviada pelo comandante de Defesa Cibernética das Forças Armadas e representante da instituição na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), general Heber Portella, tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército.

Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal.

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