Michelle participará da maior marcha pró-vida do mundo
March for Life acontece na próxima sexta-feira, em Washington, Estados Unidos
Marcos Melo - 22/01/2025 21h45 | atualizado em 23/01/2025 10h34

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participará da tradicional Marcha Pela Vida, realizada sempre no mês de janeiro, em Washington, nos Estados Unidos. Neste ano, a edição do movimento pró-vida acontecerá na próxima sexta-feira (24).
Ferrenha defensora do direito à vida, a presidente nacional do PL Mulher publicou em seu perfil no Instagram, na noite desta quarta-feira (22), uma contagem regressiva para o início do evento.
Michelle mantém fixado no feed de seu perfil no Instagram um vídeo em que se posiciona contra o aborto, mais especificamente contra o método chamado assistolia fetal, no qual uma injeção de cloreto de potássio é aplicada no coração da criança – de 22 semanas em diante, já formada – para que deixe de bater. A intervenção é extremamente dolorosa ao bebê.
– A decisão monocrática suspendeu a resolução nº 2.378 de 2024 do Conselho Federal de Medicina (CFM), a pedido do PSOL, e vale até que a ação seja julgada em plenário. Ou seja, até lá, a injeção letal, que provoca sofrimento e morte, poderá ser usada contra bebês em gestação – apontou a líder conservadora.
Na ocasião, Michelle pediu a todos que se unissem em oração “para que os julgadores ouçam o mandamento de Deus e, assim, revertam essa decisão”.
Neste caso, a revogação da resolução do CFM foi uma decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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MARCH FOR LIFE
Nos últimos 52 anos, a Marcha pela Vida tem unido coletivamente milhões de americanos pró-vida de todas as idades, origens, nacionalidades e fés com um propósito comum: testemunhar a dignidade inerente e o valor de cada vida humana, especialmente àquelas ameaçadas pelo aborto.
A presença poderosa da Marcha na capital dos Estados Unidos todo mês de janeiro demonstra a seriedade, convicção e permanência do movimento. Também ajuda a educar os americanos sobre a beleza das vidas de crianças não nascidas e suas mães, de modo que a maioria dos americanos, atualmente, já apoia proteções para a vida no útero, pelo menos até o momento em que um bebê pode sentir a dor de um aborto.
– A comunidade pró-vida lutou contra o avanço da legislação pró-aborto implacável e radical, tanto em nível estadual quanto federal; enfrentou tentativas de destruir e desacreditar centros de recursos pró-vida para gravidez; e até mesmo lutou contra campanhas mortais de desinformação relacionadas às proteções pró-vida estaduais — todas elas permitindo que o tratamento médico salve a vida de mulheres grávidas – destaca o movimento.
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