Leiliane Lopes - 09/10/2022 15h23 | atualizado em 10/10/2022 13h12

A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, participou de um evento na noite deste sábado (8) na Assembleia de Deus Fama, em Goiânia (GO), onde desabafou sobre tudo que tem passado desde 2018, quando seu esposo, Jair Bolsonaro, concorreu à eleição pela primeira vez.

Emocionada, ela declarou o quão difícil tem sido lutar pelo país e comentou que antes tudo, ela era apenas uma dona de casa comum que servia a Deus em sua igreja local.

– Como é difícil estar na frente de uma nação. Mas o que nos conforta é ver um povo de pé, que jejua, que ora e intercede. Eu nunca pensei, irmãos, estar nesta posição. Eu sempre fui uma dona de casa que servia na igreja. Eu servi por nove anos, fui cantineira, servia pastores e daí o Senhor viu graça em nós – revelou Michelle diante de uma multidão de fiéis.

Acompanhada da ex-ministra da Mulher, Damares Alves, eleita senadora pelo Distrito Federal, a primeira-dama reforçou que ao chegar em Brasília com a eleição de seu marido, ela pôde ver o que realmente acontece no país.

– Não é uma guerra política, é uma guerra espiritual. Onde a gente luta contra as trevas, contra o mal que quer ser instalado em nosso país e a gente vê o quanto o inimigo é astuto, agindo na casa do Senhor. É muito difícil pagar o preço por uma nação – disse ela.

Michelle se recorda também do atentado que Jair Bolsonaro sofreu em 2018, quando foi esfaqueado por Adélio Bispo. Segundo ela, a situação difícil trouxe problemas de saúde para ela e para a filha do casal, Laura, na época com 7 anos.

– Meu marido tem sequelas até hoje, mas ele é corajoso e destemido, tanto que eu até oro pra Deus colocar um pouco de medo nele. Mas eu oro e entrego ao Senhor e falo: “Senhor, o Senhor tem o controle de todas as coisas” – revelou.

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